André

segunda-feira, 2 de abril de 2012
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Agnes Amenic conseguiu finalmente concretizar um filme! Ele se chama "Andre" e até onde sei tem outros por vir. Este curta apesar de ser bastante CURTO, e acho que por esse motivo, conseguiu com que a estória ficasse bem concentrada, forte, impactante etc. Vejam!

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Uma garota de lindas pernas, um Conto de Charles Bukowski

terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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Traduzido por: Mário Campos - Retirado do site: dopropriobolso.com.br
Desenho de Sara Andrade

A primeira vez que a vi foi num bar na rua Alvarado. Lisa era o nome. Na época eu tinha 24 anos e ela aparentava uns 35. Ela estava lá sentada no centro do bar e os dois bancos ao seu redor estavam vazios. Achei um tanto estranho não haver nenhum cara lhe penteando, tentando conseguir uma boa trepada.

Comparada com a maioria das mulheres que frequentavam aquele antro, ela realmente bonita. Seu rosto era meio arredondado e seu cabelo aparentemente nada tinha de excepcional, mas havia uma espécie de quietude e paz no modo como se sentava. Algo confortante que só as pessoas em paz conseguem passar. Sentia também um pouco de tristeza e timidez no seu jeito de olhar.

Levantei de meu banco para ir ao banheiro e tanto na ida como na volta passei ao seu lado; dei uma boa olhada nela. Era pequena, miúda, um pouco atarracada, mas com ancas perfeitas, bem formadas. No entanto a parte mais exuberante de seu corpo eram as pernas: tornozelos roliços, barrigas de pernas perfeitas, joelhos que imploravam para serem tocados, quase gritando, e coxas maravilhosamente torneadas.

Era como se aquela parte de seu corpo não tivesse sentido o peso do tempo, enquanto o resto dele se definhara.

Seu queixo era redondo como uma rosca e seu rosto bastante fofo. Parecia estar bêbada.
Ela usava sapatos de salto alto, pretos e brilhantes; em seu braço esquerdo havia três pulseiras de ouro falsificado e vagabundo e um pouco acima do pulso uma escura pele de toupeira, ou outra porra qualquer morta. Fumava um cigarro comprido e seu olhar estava fixo no copo de bebida. Parecia estar tomando whisly junto com uma garrafa de cerveja pra suavizar o baque.

Voltei par ao meu banco, acabei com meu whisly e pedi outro ao barman. Quando ele trouxe a bebida eu perguntei-lhe sobre as lindas pernas.

— Oh! — Exclamou ele — é a Lisa.
— Ela é bem bonita, — comentei — por que nenhum dos homens se senta ao seu lado?
— Isso é simples, — ele respondeu. — Ela é louca.

Depois disso retirou-se. Peguei o meu copo e fui até Lisa. Sentei-me no banco à sua esquerda, acendi um cigarro e tomei um gole da minha bebida. Eu já estava parcialmente bêbado. Peguei meu whisly e virei-o de uma só vez. Chamei o barman de novo:

— Repita a dose pra nós dois, e traga também duas cervejas.
Ao ouvir isso, Lisa acabou com sua bebida.
Quando as novas chegaram, cada um de nós tomou um gole d seu. Em seguida ficamos ambos olhando para o infinito.

Acho que alguns segundos se passaram até que ela disse:
— Não gosto das pessoas, e você?
— Também não.
Ela secou sua bebida e tomou um gole de cerveja. Fiz o mesmo.
— Sou louca — disse ela.
— Você é louco? Perguntou.
Sim.
Chamei o barman
— Eu pagarei a próxima — ela disse.

Encomendou as bebidas como se aquele ato fosse a coisa mais cotidiana em sua vida, como se fosse tudo que ela havia feito nos últimos dez anos ou quinze anos. Quando elas chegaram eu disse:
— Obrigado Lisa.
— É um prazer... Qual o seu nome?
— Hank.
— É um prazer, Hank.
— Tomou um gole e olhou pra mim de um jeito estranho.
— Você é louco o bastante pra quebrar o espelho de um bar?
— Acho que já fiz isso.
— Onde foi?
— O Orchoid room.
— O Orchoid room é um lugar estúpido e bobo.
— Não o freqüento mais.

Em seguida, Lisa, num só gole, bebeu quase toda a garrafa e suspirou.
— Cara, eu vou quebrar o espelho deste bar.
— Vá em frente — eu sugeri.

Acabou com a bebida levantou-se e pegou a garrafa de cerveja vazia. Levantou-se e colocou-a atrás da cabeça.
Num impulso repentino eu saltei tentando segurar seu braço, mas foi tarde demais.

A garrafa de cerveja, em trajetória de arco, voou até o espelho enquanto minha mente disse rapidamente:
— Não, não, merda!
Houve um aguçado estrondo de coisas se partindo, e estilhaços de vidros voaram como gigantes pingentes de gelo. Por alguma razão estranha as luzes se apagaram.

Foi assustador, mágico e lindo.
Acabei com meu whisky.

No escuro vi algo branco se aproximar. Era o barman que se reduzira a camisa e avental. Estava se mexendo rapidamente.
— Sua puta louca! — ele gritou.
— Vou te matar!

Posicionei Lisa atrás de mim. Tateei no escuro e achei a minha garrafa de cerveja. Quando o barman se aproximou dei sorte de acertá-lo na têmpora esquerda. No entanto, o desgraçado não caiu, ficou ali de pé no escuro com aquela roupa branca. Parecendo um desses porteiros de hotel chic esperando um táxi.

Passei a garrafa para minha mão esquerda e acho que pude sentir fraturar sua têmpora direita. Caiu em direção ao balcão, mas se segurou com ambas as mãos em um dos cantos.
Ficou assim por alguns instantes para em seguida tombar em direção À rua Alvarado.
Quando alcançou o chão as luzes se acenderam. Um sincronismo estranho, realmente.
Por um segundo parecia que todos no bar estavam congelados: os bebuns, eu, Lisa e o barman.

Em seguida eu berrei:
— “Vambora!”.
Agarrei Lisa pelo braço e a arrastei em direção à saída. No instante seguinte estávamos num beco. Eu a puxava.
— Venha, venha rápido!
— Não consigo correr com estes horríveis saltos.
— Então tira essa porra — eu disse.

Ela parou, arrancou-os dos pés, passou-me um, ficou com o outro, e corremos atravessando o beco. Quando chegamos ao outro lado, olhei para trás. Não estávamos sendo perseguidos.
— Tudo certo. Coloque os sapatos.
Assim fez. Enfiou o primeiro, apoiou-se no meu ombro e enfiou o segundo. Ficou em pé balançando aquele rabo divino.
— Pronto, vamos!
— Pra onde? Ela perguntou.
— Pra minha casa.
— Estávamos no final do beco, perto de uam esquina. Vi um ônibus, ergui meu braço e fiz sinal: puxei Lisa. O motorista já havia fechado a porta, mas parecia ser um cara legal, e a reabriu. Entrei empurrando Lisa e paguei as passagens. Tentei fazer com que se sentasse mas não consegui, ela ficou de pé segurando no encosto do banco.
Olhou-me bruscamente. Através de seus olhos verdes percebi uma enorme irritação. Ela disse:
— Merda! Quero um táxi. Sou uma dama. Não ando nesta bosta de transporte.
Lisa parecia uma linda gazela bêbada e sua maravilhosa bunda balançava com o sacolejar do ônibus.
— Eu quero um táxi. Sou uma senhora. Que fudição é essa?
— Bem, são só quatro quadras.
— Merda! — ela berrava — merda!

O próximo ponto era o nosso. Dei o sinal de parada. Na verdade apenas puxei aquela porra de fio. O ônibus parou. Peguei a mão de Lisa, passei meu braço pela sua cintura e ajudei-a a descer. Através da porta aidna abert ao motorista me olhou e disse:
— Boa sorte cara. Vai precisar dela.
— Vá se foder, você está com inveja! — respondi.

Ele riu, fechou a porta e sumiu com o ônibus na escuridão da noite. Eu gostei dele, parecia ser um cara comum, apenas estava dirigindo aquela merda de lata velha tentando mudar a sorte. Simplesmente não dava, e algum dia iria desistir de tudo, assim como eu também.
Lisa aparentava estar cada vez mais bêbada, e eu também não estava nada bem. Eu lhe ajudava a andar com um dos meus braços em volta de sua cintura, e o outro segurando seu braço direito ao redor de meu pescoço. Suas lindas pernas estavam desistindo e se entregando.
— Você não tem uma porra de carro?
— Não.
— Você é um cuzão.
— Sim.
Aos poucos chegávamos perto de meu apartamento.
— Tem alguma coisa para beber lá em cima? Se não tiver eu não vou entrar nesse lugar.
— Muitas garrafas de vinho... as melhores.
— Estou doente — disse ela, e se inclinou para a esquerda.

Eu estava tão bêbado que não consegui segurá-la. Caímos. A sorte foi que havia uma cerca do nosso lado, despencamos em cima dela. Caí na folhagem, rolei para trás e acabei deitado de costas na calçada. Levantei e olhei para baixo. Lá estava Lisa, deitada ao luar; metade de seu corpo na cerca e a outra metade na calçada. Sua saia estava levantada expondo as pernas mais lindas do planeta. As pernas brilhavam pra mim. Fiquei pasmo como que se não acreditando no que via. Quase gozei. No entanto, logo voltei À realidade.
— Lisa! — eu disse —Lisa, por favor levanta, acorda!
— Annh?
— A polícia vem vindo.

Consegui levantá-la e chegar à porta da frente do prédio. Fomos diretamente para o elevador já estava lá. Entramos. Enquanto a segurava, apertei o botão do meu andar. O troço fez um barulho e começou a subir.
— Sinto falta de meu filho. Quero meu bebê.
— É lógico que quer, — retruquei.

Tirei-a de lá e quando abri a porta do apartamento ambos caímos de novo.
Lisa se levantou, deu uma sacudida, arrumou sua saia, apanhou a bolsa e atravessou a sala para sentar numa cadeira.

Começou a fuçar ali dentro, digo, da bolsa, à procura de seus cigarros. De lá de fora, o neon mais vermelho de Los Angeles penetrava pela janela.
Abri uma garrafa de vinho para ela e a servi; ao som discreto e sedutor do esfregar de nylon, ela cruzou as pernas.

Na poltrona à sua frente, eu tinha outra garrafa. Já havia enchido meu copo. Esvaziei-o e tornei a enchê-lo.

Lisa olhou pra mim. Seus olhos foram ficando cada vez maiores. Parecia estar ficando doida, maluca. Então disse:
— Você pensa que é grande merda? Você pensa que é o Sr. Van Bilderass?
Eu já estava de roupa íntima, cueca manchada e rasgada como sempre. Levantei. Dei um pulo e bati nas minhas coxas.
— Ei, você pensa que tem boas pernas? Olhe para estas.
Voltei para a poltrona e bebi mais meio copo. Ela simplesmente continuou olhando para mim daquela maneira. Seus olhos iam ficando maiores e maiores. Imensos.
— Você pensa que é o Sr. Van Bilderass?
— Claro!
Ela se inclinou para pegar a garrafa de vinho, que já havia tampado e, enquanto me olhava com seus imensos olhos selvagens, elevou a garrafa até a cabeça. Aquela louca se preparava para atirar a porra da garrafa em mim. Berrei:
— Espere aí!
Ela ficou imóvel com o braço erguido. Tentei pensar rápido. Eu disse:
— Se você quiser atirar essa filha-da-puta, você pode, mas se você fizer isso é bom que me desmaie, caso contrário eu vou devolvê-la arrancando sua cabeça.
Colocou a garrafa no chão com aquele olhar louco. Suspirei aliviado. Fui até lá, destampei a garrafa, e enchi meu copo; depois fiz o mesmo com o seu. Voltei para a minha poltrona e me sentei. Sentia-me estranhamente bem.
— Agora quero que levante sua saia um pouco mais, sua puta.
Fiquei surpreso quando ela o fez. A saia estava agora duas polegadas acima de seu joelho.
— Agora me dá mais uma polegada. Nada mais do que isso.
Ela o fez.
Levantei-me e fiquei à sua frente. Cada curva e reentrância de seu corpo era estupendo. Eu morria de tesão. Seus sapatos reluziam.
— Torça seu tornozelo. Erga a perna um pouco, meu bem.
Lisa obedeceu.
— Agora pare aí! — ela parou.
— Agora quero mais uma polegada, vamos!
Lisa levantou a sai mais um pouco.
— AAH!, assim, assim está bem!
Virei um bicho sedento, ajoelhei-me e acariciei suas pernas, enfiei a mão por entre as coxas e desci até os joelho. Ela me olhou maliciosamente:
Você é um estúpido fudido. Um maluco.
Peguei seu pé e beijei seu sapato de salto alto. Em seguida fui subindo até o tornozelo.
— Você não é um assassino, é? — ela perguntou.
— Uma de minhas amigas foi amarrada por um cara aos pés de sua cama e o viado a esfaqueou. O cara ia retalhar ela todinha, mas ela gritou tão alto que os “ratos” ouviram e a salvaram. Você não é...
— Cala a boca!
Levantei e coloquei o pau para fora. Cuspi na palma da mão e comecei a massageá-lo.
— Você é uma puta fudida! —
Eu disse.
Continuei a me esfregar com naturalidade. Não tinha nada a perder.
— Outra polegada, mostre-me outra polegada!
Continuei esfregando.
— Mais, mostre-me mais, mais!
Era o segredo e o truque e a penetração. A amplitude dos sentidos.
— Ahhh, meu Deus, consegui!
A substância branca e pastosa jorrou; era o alívio de anos de frustração e solidão. À medida que eu expelia aquela gosma branca sobre suas pernas de nylon, parecia sentir em cada gota a angústia dos excluídos, dos esquecidos e do triste ser que eu era.
Ela berrou e deu um pulo.
— Seu porco! Seu porco fudido, idiota!
Lisa correu até o banheiro. Peguei a ponta de minha camisa e me limpei com ela. Voltei para a poltrona, enchi um copo e acendi um cigarro. As coisa pareciam ter algum sentido agora.

Lisa voltou do banheiro, sentou-se e se serviu de um copo. Acendeu um cigarro, e deu um trago profundo nele. Soltou a fumaça devagar. Sua voz sobressaiu-se por detrás da nuvem branca.
— Seu pobre miserável fudido!
— Eu te amo, sua puta! — Eu disse.
Ela virou o rosto para a parede.
Mal eu sabia que era o começo dos dois anos mais miseráveis e fortalecedores de minha vida.
— Esta é a única bebida que tem aí para oferecer? Este vinho fudido e barato?
— Não é tão ruim assim, Lisa. O que eu faço quando bebo é pensar em algo bem agradável como cachoeiras, ou uma conta bancária de quinhentos dólares. Ou as vezes eu imagino que estou num castelo com um fosso em volta. Ou ainda, finjo ser o dono de uma casa de bebidas finas.
— Você é louco, cara! — Ela disse.
E estava absolutamente certa.
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O Bom dia da Srta. Campos num Domingo de concerto

terça-feira, 6 de dezembro de 2011
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          Esse vídeo que vou postar aqui no Quinto é pra mim de uma nostalgia imensa, e acho que no futuro ela pode se potencializar, para o lado bom é claro. O lado interessante é ter visto ao longo da viajem de Santa Cruz da Serra até Petrópolis paisagens realmente bonitas. Várias vezes peguei esse mesmo ônibus aos Domingo para ver  no Museu Imperial o concerto da Sala da Batalha. Foi lá que pela primeira vez tive um contato direto com a música erudita. Depois vi a primeira orquestra (ohhh!) tocando Tchaikovsky no Theatro D. Pedro no Festival de Inverno. Todas essas experiências musicais tardiamente experimentadas por mim, e com uma certa dificuldade de acesso, vão com certeza trazer uma nostalgia bem grande lá pra frente.

                                                                                                                                                Como contei mais ou menos a história, esse vídeo foi                                                                                                         gravado na subida da serra de Petrópolis num Domingo de concerto.
                            A Música se chama "O Bom dia da Srta. Campos" e o compositor sou eu, Jefferson Anglesorath, dono desse sobrenome esquisito. 

          
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Mazzy Star - Common Burn (complete), new song Oct. 2011 + lyrics

quinta-feira, 3 de novembro de 2011
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A Música e a Dança

terça-feira, 13 de setembro de 2011
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Uma coisa que percebi ultimamente assistindo a uma coreografia de Vaslav Nijinsky em uma música de Claude Debussy "Prelúdio à Tarde de um Fauno", e até tardiamente percebi isso: o encontro da música e da dança é algo perfeito. Já tinha tido contato com outro  balé de Nijinsky junto à música de Igor Stravinsky "A sagração da primavera", que a propósito vi umas duzentas vezes. O interessante é que cada vez que ouço "A Sagração" lembro dos movimentos dos bailarinos e isso traz uma carga dramática ao som, ta aí a perfeição! Uma coisa completa a outra: acho bem provável, nunca fiz a experiência, mas se um dia eu tentar assistir ao mesmo balé sem a música, prestando atenção apenas aos movimentos da dança no silêncio... Talvez nesse silêncio eu imagine a música! Talvez levado pela dança eu me lembre de cada nota da música em cada parte. Como já disse, essas duas artes parecem se completar de fato. Vou deixar uns vídeos aqui dos balés citados acima. 

...E eu que odiava a dança, principalmente a contemporânea, achava sem nexo, sem beleza alguma. Hoje estou aqui escrevendo um post desses. Isso serve para aqueles que preferem ficar com seus velhos conceitos e Preconceitos sem ao menos dar uma chance para o que é diferente ou Inclassificável na sua lista de rótulos. É como diz Caetano: "É que Narciso acha feio o que não é espelho" e o Lobão reafirma: "Se afoga narciso! Se afoga narciso!"
 



   



 
    Do seu lado esquerdo "Prélude à l'après-midi d'un               Faune" (Prelúdio à Tarde de um Fauno) Poema        Sinfônico de Claude Debussy, coreografia de Vaslav        Nijinsky.















À sua direita a primeira parte de "Le Sacre du        Printemps" (A Sagração da Primavera) Música de   Igor Stravinsky e Coreografia novamente de Vaslav Nijinsky.















                                                                                     Abaixo a segunda parte de "A sagração".











               
      
                           E à esquerda a terceira
               e ultima parte do Balé
                   "Le Sacre du Printemps".
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Um vídeo histórico

domingo, 11 de setembro de 2011
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Existem na vida pequenos espaços de tempo que parecem ter durado décadas. Foi assim o período da minha vida em que tive os primeiros contatos com o Senhor Marcelo Ismo. Vou postar aqui no Quinto um Clipe da banda Ismo que marca bem essa época, que nem soma a metade de uma década, mas que parece ter sido há dez anos. Esse Vídeo foi gravado em sima de uma montanha em Santa Cruz da Serra "A torre de sonhos sem sono", de onde é possível ter uma vista muito bonita do bairro, que naturalmente, quer dizer, "Urbanamente" é feio. 

É um vídeo muito simples, gravado sem pretenção nenhuma, com uma câmera mais do que tosca, sem cortes, de primeira e único take. Mas vale a pena ouvir a música que é muito boa! A banda Ismo é composta por Phelipe Mortim na bateria, Allan na guitarra, Lee no Baixo e Marcelo ismo no Vocal. Está viva nessa formação desde 2007. Links: My Space: http://www.myspace.com/ismo2  Perfil no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=923314982042171581 e Canal no You Tube: http://www.youtube.com/user/IsmoOficial 

Segue  abaixo o vídeo histórico que falei. Coloquei o Player BEM grande no caso de alguém ter dificuldade para enxergar de perto.



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MúsicAnalista "É dê i ê"

quinta-feira, 8 de setembro de 2011
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Só para pelo menos situar vocês em alguma coisa, vou dar uma breve explicação sobre o que estou postando aqui: "É dê í ê" é uma música da série "MúsicAnalista" em que venho fazendo experimentações para um possível amadurecimento musical. Essa é a primeira, se é que se pode chamar assim, "Experiência Eletroacústica" que fiz. Ela simula um pensamento convulsivo, em que a pessoa ouve, vê e sente milhões de percepções se contraindo e expandindo ao mesmo tempo. Para quem não tem a mínima noção do que seja Música Eletroacústica, algo bastante compreensivo já que não é um estilo facilmente digerido, indico para os preguiçosos o Google, e aos que se interessarem de verdade tem esse texto muito bom no Overmundo: http://www.overmundo.com.br/overblog/a-musica-eletroacustica-por-uma-historia .

Lembrando que isso é uma gravação caseira, sem recurso nenhum. Geralmente esse tipo de experimentação exige uma espécie de estúdio laboratório, é coisa de ficção cientifica, rapaz! Mas valeu a experiência, é uma área da música muito interessante, foi um rumo bastante criativo esse que os jovens músicos do pós-guerra na França com a Musique Concrète e na Alemanha com a Eletronic Musik tomaram, criando essa nova sonoridade.

Chega de conversa que lá vai a música!
Você acha que consegue me seguir neste labirinto? Pois, então, TOMA!

Pra baixar a música: http://www.4shared.com/audio/u9hQiYZw/_d__.html?
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Listras Eletroacústicas

quarta-feira, 6 de julho de 2011
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