Desde as primeiras folhagens

sexta-feira, 1 de abril de 2011
Trago comigo as glórias
Desde as folhas do arvoredo
Ao crepúsculo da condição que cheguei
Que a vida é para todos
Como promessas de lindos campos
Na ostentação do bel prazer
Que envolta vejo passar
Por minhas suaves mãos
Por que os temporais vem e vão?
Quando o sol vai se mostrar
Por trás das nuvens
E acariciar meu corpo e
Me dizer que a vida começa para mim também?

Mas trago comigo a certeza
Desde as folhas do arvoredo
Que a vida começa para alguns
Sem promessa
Sem lindos campos
Sem ostentação do bel prazer
Que em suas voltas sempre chega
Por suas malditas mãos
Os temporais deveriam vir
E o sol desaparecer para sempre
Para pessoas insanas
E mostrar o frio que sinto
Ao me dizer que a vida começa para todos.

1 comentários:

{ KryS } at: 13 de abril de 2011 às 20:50 disse...

Lendo esse poema,senti uma dor explícita...um renascimento...seguido de uma morte súbita.

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